16 fevereiro 2011

Libertadores 2011: Neymar some, Santos joga mal e empata sem gols em estreia na Libertadores

O Santos encontrou severas dificuldades, finalizou pouco, e Neymar não decidiu. Com isso, a equipe empatou sem gols contra o Deportivo Táchira, na noite desta terça-feira, em San Cristobal, na Venezuela, na partida de estreia da Libertadores. Neymar, sob o status de melhor jogador na conquista do Sul-Americano sub-20 pela seleção brasileira, fez a primeira partida pelo Santos na temporada, demonstrou cansaço, e grande dificuldade para superar a marcação do rival. O atacante pouco driblou, errou passes fáceis, e finalizou apenas uma vez. Apesar das dificuldades encontradas, o Santos ainda esteve mais perto do gol do que o adversário. No primeiro tempo, Danilo acertou a trave esquerda do goleiro Sanhouse em uma finalização feita na pequena área. A ansiedade santista em atuar na Libertadores prejudico o time, visivelmente afobado. A ânsia dos torcedores agora tende a aumentar. Isso porque, o Santos só volta a jogar na competição no dia 2 de março, em duelo contra o Cerro Porteño, na Vila Belmiro. No domingo, o desafio é o clássico contra o Corinthians, às 16h, no Pacaembu, pela nona rodada do Campeonato Paulista. Contando com mais opções para escalar o time, Adilson Batista surpreendeu na escalação ao optar com um esquema com três volantes, e promover a estreia na temporada de Danilo, outro jovem que estava servindo à seleção sub-20. Para iniciar o jogo, o escolhido para fazer parceria com Neymar também foi surpreendente. Diogo foi utilizado e com isso, Maikon Leite, artilheiro santista no ano, com seis gols, e Zé Eduardo, com quatro gols na temporada, começaram o jogo no banco de reservas. Assim como Keirrison. O começo do jogo foi de muito estudo para as duas equipes, e poucas ameaças. Táchira e Santos se respeitavam, e avançavam com poucos jogadores ao ataque. Com o passar do tempo, o alvinegro foi tomando conta da partida, e os volantes passaram a comparecer mais ao ataque. Pará e Danilo se revezavam entre a lateral-direita e meio-campo, enquanto Arouca parecia atuar como meia em determinadas ocasiões. Já Possebon, discreto, pouco ultrapassou a linha divisória do meio-campo. O Santos foi mais ameaçador, e só não saiu com a vantagem no primeiro tempo, pois o chute de Danilo na pequena área, aos 31 minutos, foi na trave esquerda de Sanhouse. O duelo foi para o intervalo sem gols, e nenhum dos treinadores optou por realizar modificações para iniciar a etapa. A primeira substituição foi feita pelo Deportivo Táchira aos dez minutos. A equipe venezuelana conseguiu equilibrar o jogo no início do segundo tempo. Adilson Batista só optou por realizar a primeira mudança aos 20 minutos. Diogo, apagado no segundo tempo, deixou o campo para a entrada de Zé Eduardo. Empolgado, os torcedores venezuelanos gritavam “olé” a cada troca de passes do Táchira. O resultado de empate era visivelmente satisfatório para a equipe mandante. O Deportivo Táchira foi se animando, esboçou uma pressão nos minutos finais, mas sofreu com o mesmo problema do Santos, a falta de finalização. Com isso, o resultado do jogo não poderia ser outro: 0 a 0.

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