11 março 2014

Liga dos Campeões 2013/14: Bayern de Munique empata com o Arsenal e classifica-se

Desta vez não houve sustos. Vacinado pela experiência que por pouco não terminou em eliminação há um ano, o Bayern de Munique segurou a sua vantagem e garantiu vaga nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa. A caminhada para o bicampeonato ganhou mais um capítulo com o empate por 1 a 1 nesta terça-feira, na Allianz Arena, confirmando os 2 a 0 conquistados no Emirates Stadium.

O time de Pep Guardiola não repetiu as atuações magníficas das últimas semanas, mas ainda assim o empate só não se transformou em vitória por detalhes. Como no gol de Podolski, marcado com a ajuda de uma falta sobre Lahm logo após Schwesinteiger abrir o placar. No minuto final, Thomas Müller ainda desperdiçou um pênalti - que também não houve - de maneira simbólica: Fabianski defendeu e a bola rodou por alguns segundos sobre a linha.

O Bayern conhecerá o seu adversário no próximo dia 21 de março através de um sorteio realizado pela Uefa, em Nyon. Poderá ser qualquer um dos outros sete classificados, incluindo o Atlético de Madrid, que também avançou nesta terça ao superar o Milan por 4 a 1 no Vicente Calderón - já havia feito 1 a 0 no San Siro. Os alemães buscam repetir o feito do Milan de 1989/90, o último a ganhar o torneio consecutivamente.

Desta vez não houve sustos. Vacinado pela experiência que por pouco não terminou em eliminação há um ano, o Bayern de Munique

Atacar ou não atacar?

Causou certa surpresa a escalação do Arsenal. Apenas um volante acompanharia os cinco nomes ofensivos disponíveis com Arsène Wenger. Na teoria, motivos para acreditar numa virada histórica. O problema para os ingleses é que do lado de lá estava o melhor time do mundo.

O Bayern de Pep Guardiola não deixou os Gunners jogarem. Sequer avançarem - ficou ainda a impressão de excesso de medo. O que não é exatamente uma novidade dado o estilo agressivo dos bávaros: posse de bola, controle no campo ofensivo, passes à exaustão... Assim o time foi se agigantando e se aproximando do gol que lhe daria ainda mais tranquilidade.

A comemoração teve de ser adiada para a etapa final. Na única vez em que balançou as redes, Javi Martínez estava impedido após cobrança de falta. Robben, Alaba e Götze também tiveram suas chances, mas não as aproveitaram. Do lado de lá, Oxlade-Chamberlain era o responsável pelos suspiros de esperança do Arsenal. Uma arrancada aos 29 minutos e a consequente falta sofrida na entrada da área foi o auge dos visitantes.

Um gol para cada

Os gols que faltaram no primeiro tempo apareceram relativamente rápido. Depois de pedir pênalti sobre Robben, o Bayern abriu o placar com Schweinsteiger, aos dez. O volante surgiu como elemento surpresa na grande área ao completar bonita assistência de Ribéry. No minuto seguinte, a resposta: o árbitro Svein Oddvar Moen não viu falta de Podolski em Lahm - o atacante deslocou o lateral e soltou a bomba para vencer a muralha Neuer.

Havia um sonho em curso, agora renovado. Mas a verdade era nua e crua para o Arsenal: só um milagre seria capaz de colocá-lo nas quartas de final. O Bayern seguia muito superior, finalizava e não permitia correr riscos maiores atrás - nem mesmo que para isto custassem dois cartões amarelos a seus zagueiros.

O brasileiro Dante, por exemplo, acabou suspenso do jogo de ida da próxima fase - Rafinha ficou no banco de reservas. Acabou sendo o único grande fator a se lamentar no empate que poderia ser facilmente uma vitória - que o diga Thomas Müller, responsável por perder um pênalti já nos acréscimos.


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