01 janeiro 2011

politica: Dilma oferece 'mãos estendidas' para opositores na campanha eleitoral

Em discurso para a multidão concentrada em frente ao Palácio do Planalto, do parlatório do palácio, a presidente Dilma Rousseff, afirmou que não se pode "trocar um aperto de mão de punhos fechados" e ofereceu as mãos "estendidas" para os que não foram aliados na campanha eleitoral. "Eu governarei para todos os brasileiros e todas as brasileiras. Uma mulher, uma importante líder indiana, disse um dia que não se pode trocar um aperto de mão com os punhos fechados. Pois digo que minhas mãos estarão sempre estendida para todos, até para aqueles que não nos acompanharam neste processo eleitoral", declarou. A presidente disse não carregar "ressentimento ou rancor". Pagamos o preço da nossa ousadia ajudando, entre outros, o país chegar até aqui Ela pediu união e disse que aceitará as eventuais críticas. "Acredito e trabalharei para que sejamos todos unidos nas mudanças necessárias na saúde e na educação e sobretudo na luta para acabar com a pobreza. Buscarei apoio e respeitarei a crítica", declarou. Segundo a presidente eleita, ela pretende trabalhar para criar oportunidades para os jovens. "Meu sonho é o mesmo sonho de qualquer cidadão, o sonho de que uma mãe e um pai possam oferecer oportunidades melhores do que eles tiveram, Esse é o sonho que constrói o país, uma nação", disse. Lula e Alencar. A presidente prestou homenagens ao antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice de Lula, José Alencar, que não compareceu à cerimônia de posse porque está internado em São Paulo, onde se recupera de cirurgia. "A alegria que sinto pela minha posse como presidenta se mistura pela emoção da sua despedida [de Lula]", afirmou. Sobre Alencar, disse que é um "exemplo de coragem e amor à vida "nos dá esse grande homem". "E que parceria Lula e José Alencar fizeram pelo nosso país e pelo nosso povo. Eu e Michel Temer nos sentimos responsáveis em seguir o caminho aberto por eles".

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