O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que pretende ter com Dilma Rousseff (PT), nova presidente do Brasil e eleita pelo partido rival, "as melhores relações". Fez, contudo, a ressalva: "Isso sem esquecer de reivindicar tudo o que São Paulo precisa do governo federal, lutando por aquilo que é direito do povo paulista". O tucano reforçou o discurso que estreita laços entre Estado e União. "São Paulo é a síntese do trabalho em favor do Brasil", disse em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes (zona sul da capital), onde recebeu o cargo de Alberto Goldman. Mais cedo, na cerimônia de posse, ele prometeu trabalhar "não apenas por São Paulo, mas pelo Brasil". O tom é mais conciliador do que o do antecessor Goldman. Na mesma solenidade, antes de transferir o cargo para Alckmin, o agora ex-governador reclamou de um repasse de recursos anêmico por parte do governo federal. LEGIÃO. Ao se dirigir à plateia, com presença de José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Gilberto Kassab, Alckmin citou uma música do Legião Urbana, "Há tempos". Para seu terceiro mandato no Bandeirantes, ele emprestou as palavras de Renato Russo: "Discliplina é liberdade /Compaixão é fortaleza /Ter bondade é ter coragem".
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