O treinador do Corinthians, Mano Menezes, aceitou por volta das 11h o convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e agora é o novo técnico da seleção brasileira. "Aceito o convite feito pelo presidente (da CBF) Ricardo Teixeira", disse Mano em entrevista coletiva após dirigir um treino de sua equipe. Mano foi a segunda opção da CBF e só recebeu o convite na sexta-feira à noite, após o técnico do Fluminense, Muricy Ramalho, declinar ao convite de dirigir a seleção depois de ser vetado pelo clube. "Admiro o Muricy (Ramalho). Não tenho que analisar os porquês de sua rejeição. Eu estou muito feliz e orgulhoso de aceitar um trabalho de tanta responsabilidade", afirmou. O novo técnico, que teve sua entrevista interrompida pela chegada dos jogadores do Corinthians - Ronaldo, Roberto Carlos e Dentinho e companhia invadiram a sala aos aplausos e gritos para parabenizar o treinador -, ressaltou que "a maioria dos técnicos do Brasil gostariam" de estar em seu lugar e disse que explicará seus planos táticos a partir da semana que vem. Mano assumirá suas funções a partir de segunda-feira, quando fará sua convocação porque em 10 de agosto o Brasil joga um amistoso diante dos Estados Unidos em Nova Jersey. Após oferecer o cargo a Mano, a CBF explicou em comunicado que durante a Copa da África do Sul elaborou uma lista com três nomes. O presidente do organismo assegurou em comunicado que confia em Mano para conduzir uma "renovação imediata" da seleção brasileira algo que, em seu entendimento, deve ser realizado de forma "paulatina". Teixeira ressaltou a "trajetória de equilíbrio" das equipes coordenadas por Mano, entre as quais citou Grêmio e Corinthians, e destacou que soube aproveitar e lançar jovens jogadores. Em seu currículo, Mano conta com três campeonatos regionais do Rio Grande do Sul, um com o modesto Guarani e outros dois com o Grêmio, mais um em São Paulo com o Corinthians e uma Copa do Brasil com esta mesma equipe. Além desses títulos, conseguiu devolver o Grêmio para a primeira divisão em 2005 e conduzi-lo à final da Copa Libertadores de 2007, competição que perdeu para o Boca Juniors. Ele também esteve à frente do retorno do Corinthians em 2008 à elite do campeonato brasileiro.
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