19 fevereiro 2011

Basquete: De virada, Catanduva bate o Santo André e força quinto jogo da série

Palmira comemora a vitória do Catanduva sobre o Santo André (Foto: Wander Roberto / CBB). Catanduva levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Depois de perder a terceira partida por 29 pontos dentro de sua quadra na quarta-feira, o atual campeão brasileiro conquistou uma vitória dramática sobre Santo André por 75 a 71 na tarde deste sábado na casa das adversárias e empatou os playoffs semifinais da Liga de Basquete Feminino em 2 a 2. A definição de um dos finalistas sairá segunda-feira no mesmo Ginásio Pedro dell’Antonia. Até o fim do primeiro tempo, tudo levava a crer que o Santo André iria vencer o Catanduva na partida deste sábado e fechar a série semifinal pela Liga Feminina de Basquete. Mas nem o apoio da torcida e a colaboração da cubana Ariadna foram suficientes para fazer a equipe da casa resistir à surpreendente virada das adversárias, que venceram por 75 a 71 e empataram o duelo em 2 a 2. Apesar da derrota, a cubana Ariadna mais uma vez foi a cestinha da partida, com 29 pontos anotados. Pelo Catanduva, a principal pontuadora foi a ala Palmira, com 22. No primeiro tempo, domínio do Santo André. Com a cubana Ariadna inspirada (25 pontos marcados), a equipe da casa esteve à frente do placar os dois primeiros quartos e garantiu a vitória parcial por 43 a 39. Hortência, da arquibancada, aplaudiu e fez elogios à estrela do Santo André no intervalo. Mas quando a partida e a série da semifinal já pareciam decididas, o Catanduva arrancou uma incrível reação no segundo tempo. Contando com ótimas atuações de Clarissa e Palmira, a equipe virou o placar. Do outro lado da quadra, a equipe adversária parecia sofrer um apagão. Até as bolas de Ariadna resolveram não cair mais. O Catanduva soube aproveitar o momento e fechou a partida em 75 a 71. Depois de contundir o quadril numa queda no jogo do meio da semana, Palmira foi obrigada a passar por sessões de fisioterapia e se recuperou plenamente. Desempenhou com a mesma qualidade as duas funções pedidas pelo treinador Edson Ferreto e deixou a quadra como um dos grandes destaques. "Para nós, era uma final. Era matar ou morrer. Matamos e vamos ter de matar de novo na segunda-feira", comemorou. "Precisávamos acreditar, porque vínhamos de duas derrotas de quase 30 pontos para Santo André e nosso time é melhor do que vinha jogando", completou Palmira, que marcou 22 pontos e apanhou oito rebotes. Ferreto deixou a armadora titular Natália no banco. Na avaliação da pivô Ega, no entanto, a formação diferente de Catanduva não foi a principal causa da derrota de Santo André. "Elas já nos enfrentaram com várias escalações. Mas a nossa defesa hoje não funcionou. E quando a defesa não funciona acaba sobrecarregando o ataque", analisou. Ela admitiu que o time depende muito de Ariadna, que marcou apenas quatro pontos na segunda fase. "Qualquer time dependeria, porque ela é uma ótima jogadora, mas o problema foi mesmo a nossa marcação. Essa é a lição que vamos levar para a decisão da segunda-feira", afirmou. Ainda nesta noite, com início às 20 horas, Americana recebe Ourinhos na quarta partida da outra chave das semifinais. Ourinhos está ganhando o duelo por 2 a 1 e pode liquidar a fatura em caso de nova vitória. Mas o grande público esperado para o ginásio do Centro Cívico de Americana será o combustível extra que vai ajudar o time local a levar a definição para o quinto jogo.

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