30 setembro 2018

Política: Será essa a eleição mais importante da história democrática do país? Uma reflexão sobre as eleições 2018.

Antes de mais nada acho importante salientar que, não sou nenhum especialista da área de direito e muito menos especialista em política. Ou seja, esse texto, é apenas uma opinião sobre o momento que o nosso país está vivendo (a um bom tempo) e que se acentuou com a chegada das eleições presidenciais desse ano. E também é importante, salientar que não estou defendendo nenhum candidato ou partido, pois, vivemos em uma democracia em que cada um ainda é livre para votar em quem quiser. Lembrando que, esse ano votaremos para Deputado Federal, Senadores (2), Deputado Estadual, Governador e Presidente.

Bem com a chegada dessas eleições (talvez a mais importante da história democrática do país), o que já estava acontecendo no país (divisão em dois blocos-extrema esquerda e extrema direita) se acentuou mais ainda. Ainda mais com o impeachment da até então presidente da república Dilma (fiz um texto a esse respeito, o link para acessar o texto, estará no fim desse post) e o surgimento de “um salvador” da pátria, aí que as “brigas”, “discussões” se acentuaram mais ainda, piorando o que já não estava bom, principalmente, nas redes sociais.

Sei que vocês devem pensar: “Ah, mas, eu estou defendendo o “meu” candidato? A rede social é minha e eu posto o que eu quiser, se não gosta das postagens que faço me exclua” entre outras várias outras coisas. E se eu dizer que concordo com esses pensamentos de vocês? Vocês acreditam? Mas a questão que estou querendo abordar aqui, não é o fato de você defender o “seu” candidato nas redes ou te excluir das redes sociais, só por causa disso (que tenho que dizer que, quem faz isso só por causa da política, é tonto- para não dizer coisa pior); é o simples fato de que, a partir do momento que vocês começam a atacar um candidato adversário (independente do partido) para tentar promover o seu, desculpe, mas, para mim, a partir desse momento você perdeu toda a razão e está agindo igualzinho os políticos (e isso tem grandes chances de incluir o “seu” candidato), porque afinal de contas, é mais fácil atacar o oponente do que falar das suas ideias (plano de governo) para melhorar o país, o estado e até mesmo o munícipio.

Desde que começou a se falar da política, várias coisas vem me impressionando nisso tudo, como por exemplo, essa disputa idiota das pessoas via redes sociais e whatsapp querendo “impor” o voto dos outros no seu candidato (porque para mim, é sim uma maneira de querer “impor” que votem no candidato A, B, C ou D), mas, enfim, como falei estamos em uma democracia e cada um tem o direito de colocar o que quiser nas suas redes sociais, assim como, eu também tenho o direito de bloquear ou até mesmo excluir a pessoa da minha rede (mas como disse, acho que quem exclui o amigo/colega por causa da política é um tonto), então, entre bloquear e excluir a pessoa, prefiro bloquear por algum período a pessoa, até porque, depois das eleições todo mundo “volta” a ser amigo.

Outra coisa que, me chama bastante a atenção (e não é só dessa eleição, já vem de outras) são as pessoas que, por algum motivo (título de outro estado, doença, perda de título entre outros) não votam na cidade que residem, ou seja, não ajudam na escolha dos governantes e depois vão nas redes sociais, criticar o candidato eleito. E daí me vem as perguntas: “porque não regularizou o título?”, “porque não transferiu para a cidade que reside?”. E agora talvez vocês estejam pensando e questionando, é, mas como você disse e “se a pessoa estiver doente (internada, fazendo acompanhamento médico fora do seu colégio eleitoral), como ela faz para votar?”, nesse caso, realmente fica difícil para qualquer um votar ou justificar. Mas, enfim, o que quero dizer com tudo isso é o seguinte, que quando você não vota e o “seu” candidato não ganha, é muito fácil você criticar o que ganhou, cabendo mais uma pergunta para você que faz isso, “o que você fez para ajudar o “seu” candidato nas eleições, além, é claro de ficar “apoiando” o “seu” candidato e criticando e fazendo campanha contra o adversário nas redes sociais?”. Assim, é muito fácil ser eleitor, não faço nada para ajudar o meu candidato a ganhar e quando ele perde vou nas redes sociais criticar e fazer campanha contra o que ganhou.

E eu andei durante esse período das eleições conversando com algumas pessoas, e isso também me chamou bastante atenção, pois, muitos me falaram (se não a maioria) que vão votar em um determinado candidato, o suposto “salvador da pátria” (que na minha opinião, só é o “salvador” porque está liderando as pesquisas, ainda que, seja por uma diferença pequena”), pois, não querem um determinado partido, coligação ou pessoa no poder. Eu concordo que, o país está em uma situação difícil, mas, será que o país está nessa situação apenas por causa de um partido, coligação ou pessoa no poder? Será que essa situação, já não vem de outros tempos e acabou estourando agora? (como disse, não estou defendendo ninguém, seja pessoa ou partido, muito pelo contrário, se a pessoa ou o partido fez algo de errado e isso está comprovado, que realizou a roubalheira tem que pagar- infelizmente, alguns de algum modo conseguem se salvar). Falei isso tudo, com a intenção simplesmente de tentar fazer as pessoas pensarem, será que nessas eleições eu votarei com a razão ou com a emoção (ódio, raiva, entre outros)?

Uma outra coisa que eu também venho reparando (e já vem a um bom tempo) e não venho confiando mais, são as “pesquisas eleitorais”, pois, a cada eleição que passa, cada vez mais elas vêm perdendo credibilidade (pelo menos para mim). E acho que um bom exemplo recente dessa perca de credibilidade dessas pesquisas é o que aconteceu na última eleição municipal na cidade de São Paulo, que apontava no começo outros candidatos como favoritos a irem para o segundo turno dessas eleições, enquanto que, o candidato eleito, ficava lá para trás. No entanto, na reta final, as pesquisas já mudaram apontando que esse candidato poderia ir para o segundo turno com outro candidato, mas, o que aconteceu foi que logo no primeiro turno o candidato que até então no começo não era favorito e nas últimas pesquisas passou a estar cotado para ir para o segundo turno, conseguiu se eleger de cara e com uma ampla vantagem para o segundo colocado. Enfim, é claro que, as pesquisas não são 100%, até porque é tudo uma estimativa, pois, essas pesquisas não perguntam para a população toda sobre as intenções de voto (até porque seria muito difícil, levando-se em conta o tamanho e a quantidade de pessoas que vivem não só em São Paulo-como foi o caso- mas, no país todo). O que quero dizer é que nem sempre os candidatos que estão liderando, serão os eleitos ou os que irão para um provável segundo turno, ou seja, não podemos confiar cegamente em pesquisas eleitorais. Como minha mãe disse, não é só porque o candidato que você pensa em votar não tem “chance” de acordo com as pesquisas, que você vai deixar de votar nele, pois, se todos pensarem assim, realmente ele não terá chance nenhuma. Enfim, cada um faz o que acha melhor, o voto é individual e secreto.

Por curiosidade, acabei entrando no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e fui ver a quantidade de partidos políticos registrados e para minha surpresa vi que tem 35 partidos, sendo que os mais novos foram criados em 2015. Fiquei abismado com a quantidade, fazendo com que me questionasse: “Precisamos de tantos partidos assim???” Sinceramente acredito que não! Agora talvez vocês pensem a mais o Brasil tem dimensões continentais e a população é grande, por isso que tem tantos partidos assim! Concordo que o nosso país tem dimensões continentais e uma grande população, mas, vou a dizer que na minha opinião não precisaríamos ter tantos partidos assim. Mas enfim, não sei como é o processo para a criação e aprovação pelo TSE de novos partidos.

Para encerrar, uma coisa que peço a todos é que antes de escolher seus candidatos procurem conhecer mais sobre eles, seus vices (no caso de prefeitos, governadores e presidentes) e seus suplentes (no caso de deputados federais e estaduais, senadores e vereadores) e suas propostas, pois só conhecendo mais sobre os candidatos e suas propostas é que poderemos escolher a “melhor opção” e assim cobra-los, caso, cheguem até lá! Pois, depois, não adianta reclamar que foi “golpe”, que você não elegeu fulano, mas, sim ciclano; porque, se o fulano faz parte da chapa do ciclano como vice, sinto muito informá-lo, mas, sim, você o elegeu.

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Estamos com vídeo novo no canal em que fizemos umas outras colocações a respeito da política brasileira, além de algumas já citadas aqui no texto, esse vídeo, não serve somente para essas eleições, mas sim, para todas as outras, link para esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=wginX2vbd0I .

Se tiverem curiosidade em conhecer ou saber mais sobre os 35 partidos políticos do país, esse é o link do TSE, para acessar o registro dos partidos políticos: http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/registrados-no-tse

E se quiserem conhecer mais sobre as propostas dos candidatos à presidência da república nas eleições 2018, esse é o link direto para as propostas de cada um: http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2018/propostas-de-candidatos

E se tiverem interesse esse é o link direto para o texto (reflexão) sobre a política brasileira e o processo de impeachment da até então presidente Dilma: http://thenewstimes.blogspot.com/2016/04/que-pais-e-esse-uma-reflexao-sobre.html

Autor: Henrique Soares

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