12 dezembro 2017

Mundial de Clubes 2017: Grêmio vence na prorrogação o Pachuca e avança para a final do Mundial de Clubes nos Emirados Árabes

Quem esperava que acabar com o planeta seria tarefa fácil, se enganou. Em um confronto árduo, com altíssimo ar de dramaticidade, o Grêmio reuniu forças para vencer o Pachuca por 1 a 0 no Estádio Hazza Bin Zayed, na tarde desta terça-feira (noite em Al Ain), e mantém a rota para o bi mundial, nos Emirados Árabes. O único e sofrido gol saiu só na prorrogação, anotado por Everton. O atacante aproveitou assistência de lateral e fez os milhões de gremistas pelo mundo berrarem alto pelo sonho da taça do Mundial de Clubes.

Agora, o Grêmio espera pelo vencedor entre Real Madrid e Al Jazira, que se enfrentam às 15h desta quarta, no Zayed Sports City, em Abu Dhabi. A grande final ocorre às 15h de sábado, no mesmo estádio.

No tempo normal, foi o Pachuca que teve as melhores chances da partida. Somente no primeiro tempo, o lateral Bruno Cortez precisou aparecer providencialmente para "roubar o doce" de Honda, já dentro da área do Grêmio, pronto para finalizar. Na segunda delas, o japonês conseguiu chutar, mas Cortez se atirou com a ponta do pé para evitar o pior. No fim do segundo tempo, os gremistas viveram mais um drama em cabeçada de Guzman, que tirou tinta da trave.

O Grêmio esteve longe de controlar a partida em Al Ain. Sofreu muito com o toque de bola do Pachuca e, nervoso, abusou dos erros de passe. As melhores oportunidades vieram de cobranças de falta, duas vezes com Edílson e uma com Fernandinho. No segundo tempo, Luan ainda obrigou o goleiro Pérez a se esticar para defender chute de fora da área.

PRIMEIRO TEMPO

O Grêmio sentiu a falta do lesionado Arthur. Com Jailson e Michel mais posicionados, Luan precisou movimentar-se além da conta para armar o time. Mas faltou parceria. Enquanto isso, o Pachuca controlava a bola, sem arriscar. O Tricolor só assustou em cobranças de falta de Edílson e Fernandinho. Os mexicanos quase marcaram em duas oportunidades, ambas com Honda, que adentrou a área tricolor e acabou parado por cortes providenciais de Bruno Cortez.

SEGUNDO TEMPO

O jogo seguiu na mesma batida, com o Pachuca segurando a bola, e o Grêmio sem inspiração para criar. Em um dos tantos erros de passe, Urretaviscaya aproveitou para bater colocado para defesa de Marcelo Grohe. Luan respondeu com chute venenoso, espalmado no cantinho por Pérez. A partida ganhou ares de nervosismo. Edílson bateu falta com perfeição, mas a bola beijou a rede pelo lado de fora. Aos 34, Guzman raspou de cabeça e tirou Grohe da jogada. Mas a bola passou a milímetros da trave. No fim, Luan ainda não conseguiu dominar após desvio de Jael em lance de escanteio.

ALÍVIO NA PRORROGAÇÃO

O drama gremista durou quatro minutos na prorrogação. Foi quando Everton, o menino gremista, arrancou em velocidade pelo lado esquerdo, após receber lateral de Bruno Cortez, e chutou forte, como um veterano. O baixinho Oscar Pérez se espichou todo, mas não evitou o xeque-mate tricolor.

Com a gigante vantagem de 1 a 0 e o cronômetro como o melhor amigo, o Grêmio jogou da forma que sabe. Relaxou, fez o jogo girar, valorizou a posse de bola. Sem força física e qualidade suficiente, o Pachuca sucumbiu ao melhor futebol do Brasil. Ainda teve Guzman expulso, em falta dura em Léo Moura. Jael chegou a balançar as redes, mas estava impedido. A vitória já estava escrita. E a classificação gremista soou mais do que justa, com direito a um recado: “Real Madrid, te espero no sábado”.

Fonte: globoesporte.com

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