Texto atualizado às 17h21) O preço do petróleo negociado nos Estados Unidos fechou esta sexta-feira com a maior alta já registrada em um único dia. O barril terminou a sessão cotado a US$ 138,54, um salto de US$ 10,75 em relação ao valor da quinta-feira (5). Durante o pregão, chegou a atingir o teto de US$ 139,12. O recorde anterior era de US$ 135,09, de 22 de maio. Até a quarta-feira, o petróleo vinha recuando das máximas atingidas nas semanas anteriores. Ontem (dia 5), já havia subido mais de US$ 5. Esses números se referem ao petróleo WTI (West Texas Intermediate), negociado em Nova York. Em Londres, o movimento foi semelhante, com o barril do tipo Brent do Mar do Norte para entrega em julho alcançando um novo recorde histórico, cotado a US$ 138,12. Agentes de mercado atribuem a disparada do petróleo nesta sexta-feira à queda do dólar ante o euro e também a notícias de que Israel poderia fazer um ataque militar ao Irã. O forte aumento do preço do petróleo mostra que pode se confirmar a previsão do banco de investimento Morgan Stanley de que o barril poderia alcançar os US$ 150 em julho, devido, em parte, à forte demanda na Ásia e à queda das reservas nos Estados Unidos. Israel ameaça Irã O vice-primeiro-ministro e ministro dos Transportes de Israel, Shaul Mofaz, disse hoje que um ataque ao Irã parece "inevitável", já que as sanções aplicadas ao país não teriam sido suficientes para evitar o processo de enriquecimento de urânio por Teerã. "Se o Irã continuar seu programa para desenvolver armas nucleares, nós vamos atacá-lo. As sanções são ineficazes", afirmou Mofaz, que é ex-chefe do exército israelense e também já foi ministro da Defesa. "Atacar o Irã, para interromper seus planos nucleares, será inevitável", acrescentou. Os combustíveis registraram também um forte aumento em seus preços e a gasolina e o gasóleo acabaram a semana com valores históricos no mercado nova-iorquino. Gasolina sobe nos EUA Os contratos de gasolina para julho acrescentaram mais de US$ 0,21 ao preço anterior e fecharam nesta sexta-feira a US$ 3,5480 o galão (3,78 litros), cerca de US$ 0,10 acima do recorde anterior, alcançado em 28 de maio. O preço do gasóleo de calefação para esse mês subiu US$ 0,29 e finalizou a US$ 3,9740 o galão, cerca de US$ 0,02 mais que o máximo ao qual fechou o pregão de 22 de maio. O gás natural para julho subiu US$ 0,18 em relação ao preço anterior e finalizou a US$ 12,69 por mil pés cúbicos. (Com informações de EFE, France Presse e Valor Online)
Nenhum comentário:
Postar um comentário